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Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 10

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Seo-Ryeong deu de ombros, mostrando indiferença. Escolheu um dos conjuntos de chá, rasgou a embalagem e cuidadosamente colocou na xícara. Ao despejar água quente, uma cor intensa se formou graciosamente.

“Eu me comportei bem, como me ensinou.”

“…?”

“Como um cachorrinho bem comportado, com bom humor e bonito.”

Ela organizou cuidadosamente os sachês de chá restantes e continuou falando.

“Você sabe disso também, doutor. Tentei viver corretamente. Cuidei e valorizei até aqueles que estavam morrendo. Era um trabalho sem nenhuma produtividade.”

“…”

“Mas ainda assim, olhe pra mim agora.”

Seo-Ryeong se aproximou graciosamente, colocando a xícara de chá na frente do médico. Ele sentiu a garganta secar. Entrelaçou as mãos úmidas sob a mesa.

“O que poderia ter dado errado?”

Sua expressão de pena parecia um pouco teatral para o médico. Ele rapidamente bebeu o chá quente para esconder a expressão. Não havia tempo para saborear o gosto.

“Por que as pessoas dão à luz e depois abandonam, fogem após amar e traem até aqueles que prezam?”

“…”

“Por que fez isso, doutor?”

Enquanto ele colocava a xícara na mesa, a mão errou o movimento. Quando olhou para cima, Seo-Ryeong estava olhando para ele com um olhar frio. Então, fechou os olhos novamente e começou a rir como se nada tivesse acontecido.

“Dizem que antigamente a máfia misturava chá preto com veneno para punir traidores.”

“…!”

Parecia que todo o sangue havia saído de seu rosto. A mão do médico vagava precariamente pelo pescoço.

Como antes e agora, seus grandes e belos olhos estavam opacos e sem emoção, como contas sem pintura. No entanto, o olhar permanecia firme durante todo o tempo.

Tão determinada quanto na infância: obter o que desejasse a qualquer custo. Os lábios do médico tremiam.

“Ei, querida… O que você me fez?”

“Você me transformou em paciente esquizofrênica. Sem isso, eu teria cumprido pena na prisão sem uma palavra.”

“Tsk…”

“Está com medo?”

“Eu… eu…”

Nesse momento, o médico, cerrando os dentes, empurrou Seo-Ryeong e se levantou.

Venenos, por menores que fossem, dissolvem órgãos internos. Ele sentiu uma dor abdominal esmagadora e tentou sair da sala de atendimento.

No entanto, suas pernas flácidas cederam antes que pudesse dar alguns passos.

“Doutor, não me dê as costas.”

Seo-Ryeong disse, colocando o joelho em algum ponto da coluna dele.

“Ugh!”

“Quem te mandou?”

“Eu… eu não sei… Ugh!”

Quando Seo-Ryeong colocou seu peso sobre os joelhos dele, ele gritou. Ela colocou o braço dentro de sua boca aberta e aumentou o volume da TV.

“Preciso descobrir. Parece estar relacionado ao meu marido. Desculpe, mas quando se trata dos assuntos do meu marido, eu perco a paciência, doutor.”

De repente, o braço do médico foi liberado, e ele arfou, babando.

“Eu não… eu realmente não sei. Eu só… recebi um pedido…”

“Que tipo de pedido?”

“Queriam ver seus registros médicos.”

Registros médicos? Seo-Ryeong inclinou a cabeça sem expressão.

“Então, vocês também manipularam os registros médicos?”

“Isso, isso não vai te prejudicar de jeito nenhum—”

“Desculpe, mas eu queria ser pega tentando desertar para a Coreia do Norte.”

“!”

“Foi meu plano. Me pegaram em flagrante.”

O médico parecia ter desistido, liberando a tensão do corpo. Seo-Ryeong, exausta, se encostou no sofá depois de tirar o joelho dele. Então, casualmente, engoliu o chá vermelho da mesa.

O homem a encarava horrorizado. Seus olhos rígidos se contraíam em espasmos.

“Você… você…!”

“Então, afinal, quem eram eles? De onde vieram essas pessoas?”

Ela limpou os lábios molhados com chá com o dorso da mão. Só então o médico percebeu que ela havia enganado ele, essa paciente audaciosa.

Ou talvez, todos os mal-entendidos e medos acumulados tivessem explodido de uma vez. Ele exalou um suspiro que parecia aliviado, acariciando a garganta.

“Não sei se estavam tentando me tranquilizar, mas alegaram ser algum tipo de agência nacional. Primeiro não tinham cartões de visita, mas depois até me deram um cartão de impressão.”

Uma gráfica ou uma editora… Seo-Ryeong murmurou, respirando com dificuldade. Doía como se o pescoço tivesse levado um soco, embora não houvesse lugar para culpar. Não, na verdade, queria acreditar em Kim Hyeon até o fim.

Ela não acreditava nas palavras da agência Blast que contratou no início. Como poderia? Não podia permitir que dissessem o quão tola era. Sem querer, desenvolvera essa arrogância.

No fundo, Seo-Ryeong ainda se agarrava àquela esperança frágil de que seu marido fosse real…

Mas com a reação suspeita do Serviço Nacional de Inteligência e o testemunho do médico, não havia mais desculpa para negar a verdade. A negação da realidade à qual se apegara secretamente começava a se desfazer.

A teia que haviam tecido estava clara, e ela era a única que não sabia. Estupidamente, era a única que não sabia.

Seo-Ryeong cobriu os olhos com os braços. Um senso de derrota a dominou.

Kim Hyeon, você realmente me enganou…

E então, ele a deixou.

Ele não apenas desapareceu; ele a deixou completamente.

“…Você gentilmente me ensinou a usar uma máscara, doutor.”

“S-sim…”

“Considerando isso, a consulta de hoje será a última.”

“O quê…?”

O cansaço pesava sobre seus ombros. Faziam apenas alguns dias desde que fora pega tentando escapar. Agora, sozinha, precisava se preparar para reemprego e encontrar seu marido.

“Vou destruir tudo que estiver associado àquela máscara.”

“…!”

Ela queria viver gentilmente e ser amada, mas nada era genuíno.

Se até o tempo que acreditava ter sido o mais feliz no casamento era apenas manipulação—

Amor, confiança, eram palavras patéticas e sem valor. Neste mundo, nada estava livre da falsidade, exceto seu verdadeiro eu desagradável.

“Adeus, doutor. Se cuide.”

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1 Comentário

  1. mariaviei26@gmail.com

    Agora o pau vai tora🐱

    15/10/2025 às 13:32
    Acesse para responder

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Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
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