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Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 13

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O agente negro não tinha nenhum documento oficial, mas Lee Wooshin era basicamente a pedra angular do Departamento de Informação de Interesses Nacionais no Exterior.

A equipe de campo que o acompanhava mudava o tempo todo, mas Lee Wooshin era permanente.

O membro não oficial da equipe 1 do Departamento de Informação de Interesses Nacionais no Exterior. Lee Wooshin era o único membro dessa equipe.

“Eu não faço nada sem a máscara de silicone, nem no meu tempo livre. Tem mais algum maluco como eu por aí?”

“…”

Ele sorriu com o silêncio da Vice-Diretora.

“Eu achava que era hábito de trabalho, mas o hospital disse que é TOC. Se eu não corrigir agora, vou acabar arrancando meu próprio rosto. Ah… Não é à toa que algum fantasma aleatório sem rosto ficava me encarando todas as noites.”

Diferente da voz de pena que ele fingia, ele estava sorrindo o tempo todo. A língua lambia o canto da boca. Parecia um valentão.

“De qualquer forma, eu não posso fazer trabalho de espionagem. Tenho tatuagem.”

“Como assim?”

O corpo de um agente negro precisa estar limpo. Para não serem apontados como ‘suspeitos’, era uma regra não escrita manter o corpo limpo.

Eles especialmente precisavam inserir novas informações visuais ou criar uma nova identidade ao eliminar alguém, então cada detalhe tinha que ser calculado.

Ter uma tatuagem em um agente negro…! Isso quebrava a regra não escrita. O gerente sênior tentou esconder a reação e respondeu:

“É permanente?”

“É.”

“Tudo bem. A gente pode esconder cicatrizes, não acha que não conseguimos esconder tatuagens?”

“Eu fiz na minha… região íntima.”

“Como assim?”

“Você ouviu, então por que tá perguntando de novo?”

Ao responder com naturalidade, a Vice-Diretora cerrou os dentes. Lee Wooshin percebeu e completou animado:

“Não posso ficar mostrando meu pau à vontade, então o que eu faço? Não vou conseguir transar com o alvo, de qualquer jeito.”

“…!”

“Qualquer um que fosse perceber ia notar na hora.”

“Lee Wooshin, seu maluco!”

A Vice-Diretora acabou gritando.

Lee Wooshin apenas franziu a testa levemente, mas parecia feliz enquanto ligava o limpador de para-brisa. Ele sorria enquanto a palheta limpava o vidro.

“Você pertence ao país, mas faz o quê? Onde? Tá louco?”

“Não sei se você é Vice-Diretora ou cafetina nesse ponto.”

“Cala a boca, seu maldito!”

A superiora era boa no trabalho, mas também inflexível.

Ela pensava que todos os agentes eram propriedade do país, então não deveriam se machucar nem fazer nada pesado, mas ao mesmo tempo, achava que alguém poderia se sacrificar em nome de todos.

Os agentes eram honestos, cidadãos exemplares e nacionalistas, mas também deveriam ser capazes de espionar, chantagear, assassinar, grampear, etc.

A Vice-Diretora tinha isso como lema de vida e sempre incluía sexo em operações do tipo birdbox. A ideia de se aproximar de uma mulher cansada e solitária era o ponto central da operação.

Claro que Lee Wooshin aceitava isso friamente. Era a primeira vez dele – esse tipo de operação, e de sugar uma mulher até o fim.

“Você realmente vai desistir? É por isso que tá fazendo tudo isso? Você, de todos?”

“O que você acha?”

“Não acredito.”

“Se não vai devolver a minha cara, vou ser eu enviando meu cadáver pra você pelo correio.”

A Vice-Diretora não acreditava que Lee Wooshin estava desistindo. Porque ele…

“Você… não precisa mais daquele documento? Era por isso que você continuava. Vai desistir disso agora?”

A voz provocadora parou de repente. Os olhos brincalhões mostraram raiva.

Sua verdadeira natureza rude apareceu no rosto. Era o rosto real que ele escondia o tempo todo.

“Não desisti ainda.”

Ele observava a própria mão silenciosamente.

O motivo pelo qual Lee Wooshin virou agente negro da SNI era por causa de um documento ultrassecreto. Joo Seolheon, diretora de segunda classe na época, prometeu nos bastidores que conseguiria esse documento para ele quando o recrutou.

Mas mesmo depois de ser promovida tão rapidamente à gerente sênior mais jovem, ela não tinha acesso ao documento. Só poderia consegui-lo se se tornasse chefe da SNI.

“Mas, depois de 10 anos, eu acabei assim.”

“Você ainda tá brincando?”

“Falhei mesmo sendo servo de uma coruja.”

A voz dele era estranhamente alegre, mas as palavras afiadas. A operação foi um sucesso, mas o resultado era mínimo. A coruja, a única evidência, não servia mais.

“Não tenho onde descontar essa raiva, então tô desabafando. É tão errado assim?”

“Então, você tá só descontando em mim…”

A Vice-Diretora murmurou, sem nem tentar esconder o cansaço. Lee Wooshin parecia calmo e simpático, mas por dentro era uma raposa astuta. Ele era ótimo em irritar as pessoas.

“Era você ou o Wonchang. Tem que ser por idade primeiro.”

Quando seus olhos ficaram um pouco mais calmos, saiu fumaça do capô do carro.

Ah, droga… O rosto risonho dele ficou mais sério.

“Não posso gastar demais no seu funeral. Então—“

Ele parou o carro quebrado e ia tirar o fone.

“Ok, ok! Desiste, você pode desistir!”

A Vice-Diretora gritou em desespero.

“A operação que o falecido ia fazer, só termine pra gente. Vou fazer o possível pra conseguir acesso ao documento. Estou a um passo de me tornar diretora da NIS.”

“….”

“Estou falando sério, você pode desistir depois disso. Só estou dizendo, resolva tudo no campo antes de ir.”

Lee Wooshin tomou um gole da água.

“Você pode pegar seu rosto e usar de novo.”

Ele esmagou a garrafa vazia ao ouvir isso.

Depois de se tornar um agente negro, ele perdeu o nome e o rosto. É vantajoso ter um rosto comum como agente. O melhor agente não deixa impressão memorável.

Mas o corpo e o rosto de Lee Wooshin não eram como os de asiáticos normais, o que deixava muita marca. Era uma fraqueza ser notado, então ele teve que apagar o rosto nos últimos 10 anos.

Mas agora que ia desistir, eles estavam dispostos a devolvê-lo. Ele não sabia se deveria ignorar ou agradecer.

Sorriu secamente. Um choque maior do que quando cerrou os dentes o atingiu. O sangue usado para dopamina circulou rápido.

“Sem essa máscara de silicone?”

“Sem.”

“Como Lee Wooshin?”

“Apenas como Lee Wooshin.”

Ele sentiu o nome estranho, como se fosse de outra pessoa. Mas mesmo assim, o gerente sênior cedeu. Lee Wooshin semicerrava os olhos e bufava como duvidando. Mas era uma proposta interessante. Ele sorriu.

“Você diz que eu não devo ser notável.”

Ele se reclinou.

“Está na sua área, e precisamos dessa máscara agora.”

A verdadeira máscara de Lee Wooshin.

Os olhos dele brilharam. Era a última missão, então era possível.

“Você já ouviu falar da Blast S.A?”

 


 

<Recrutamento de líder de equipe e treinador>

  • Experiência comprovada em operações militares e liderança.
  • Experiência em treinar grupos e divisões.
  • Capacidade de estabelecer confiança com exércitos estrangeiros.
  • Responsável por diferentes tipos de trabalho: rápida implantação, operações conjuntas, manutenção da paz, suprimentos e cronogramas de treinamento. Preferência para experiência na África.

 

Seo-Ryeong olhou para o aviso da Blast S.A sem interesse.

Alguns dias atrás, ela havia enviado o currículo com a recomendação de Jeong Pilgyu, mas o único que Seo-Ryeong precisava era salário e oportunidade.

Ela precisava de um refém valioso e de um aliado ao mesmo tempo.

Esse era um lugar cheio de soldados mercenários que saíram do exército regular, então dinheiro e sobrevivência eram o mais importante.

Alguém com habilidades perigosas, mas sem moral. Alguém que reclamava da sociedade. Era esse tipo de pessoa que ela buscava primeiro.

“Han Seo-Ryeong?”

A porta se abriu, e um homem de meia-idade entrou. Seo-Ryeong pôs o celular de lado.

 


 

“Recebi seu currículo aqui. Diz que o Sr. Jeong Pilgyu recomendou você.”

Ele parecia surpreso.

“Isso é mais formalidade por causa da recomendação.”

“Certo.”

“Diz aqui que você foi dona de casa desde que se casou.”

Ele perguntou enquanto folheava o currículo.

“Você é boa em lavar louça e roupas?”

“….”

Seo-Ryeong o encarou em silêncio. Mas parecia que sua resposta não importava, já que o entrevistador mudou de assunto e murmurou consigo mesmo.

“Você começou a trabalhar como cuidadora quase na maioridade… Então deve ser boa com pacientes.”

“Pacientes?”

Não se sentia entusiasmo nele.

“Você foi dona de casa, então também será boa na cozinha…”

“Não sou ruim nisso.”

Era a única coisa que ela sabia fazer, então as perguntas descuidadas dele não significavam nada.

Ela veio por causa da indicação de Jeong Pilgyu, mas o resto dependia dela.

Planos e preparação eram necessários mesmo para más intenções. Seo-Ryeong só precisava ficar quieta, observar, ouvir e aprender a tirar o marido de lá.

O momento certo viria, ela sabia.

“Você só vai lavar roupa, cozinhar e lavar louça. É basicamente o que você faz em casa, só que em quantidade maior.”

“…”

“Os aparelhos cuidam de tudo de qualquer forma. Precisávamos de alguém jovem, então seja bem-vinda.”

As sobrancelhas dela se franziram.

A Blast S.A não contratava só mercenários especiais. Até quem nunca pegou em uma arma trabalhava na administração ou contabilidade.

Dentro desses departamentos, Seo-Ryeong trabalharia no setor responsável por dirigir, lavar louça, roupas, etc.

O homem fechou o arquivo.

“Você começa oficialmente na segunda-feira. Cuide bem dos nossos agentes. Os uniformes de treino ficam com cheiro se empilhados, então cuide disso a tempo. E também cuide bem das refeições deles.”

“Sim.”

“Finalmente temos uma mulher jovem na nossa agência…! Normalmente, quem está na casa dos 20 não quer esse tipo de trabalho, então geralmente são mulheres de 50 ou 60 anos que fazem isso.”

Ele murmurava enquanto se virava. Ela perguntou calmamente:

“Vi que a maioria dos funcionários aqui são soldados, então deve ter muitas ferramentas, certo?”

“…Sim, o departamento de armas cuida bem disso. Por quê? Tá com medo?”

O entrevistador riu, achando-a fofa e frágil.

“Não, só achei que você deveria calar a boca um pouco.”

“…como?”

“Não tá com medo?”

Seo-Ryeong o encarou com o rosto frio. Sua frase não dizia do que ele deveria ter medo, mas ele pareceu ler algo na expressão dela e ficou vermelho.

Seo-Ryeong, que queria se tornar criminosa, começou sua vida como dona de casa.

Ela tinha um longo caminho pela frente.

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