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Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 23

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“Você lembra do Jeong Pilgyu, que tá na equipe de reconhecimento especial?”

“Claro…!”

No entanto, ao contrário da resposta, Channa coçou os lábios de forma constrangida.

“Meu cunhado saiu do Serviço Nacional de Inteligência e entrou nessa empresa comigo. Mas, você sabe, minhas habilidades não são exatamente médias, né? Então insisti em entrar na equipe que paga mais.”

“Vocês costumam fazer viagens a trabalho assim?”

Channa assentiu com a cabeça.

“Normalmente, trabalho remotamente do escritório, mas desta vez precisei lidar pessoalmente com os dispositivos de segurança, então não tive escolha.”

Agora as duas entraram em um beco cheio de todo tipo de souvenir.

“Channa, eu realmente gosto desta empresa.”

“É mesmo?”

“Sim, tem mais gente irritante do que eu imaginava, e eles fazem muitas coisas ruins.”

“….”

“Eu acho isso animador.”

Channa a olhou com expressão de desagrado.

“Quanto você acha que meu marido, que era agente do Serviço Nacional de Inteligência, odiaria isso?”

“….”

“E quanto você acha que Kim Hyeon tremeria?”

Quando Seo-Ryeong soltou um som de alegria, como se realmente estivesse se divertindo, Channa virou a cabeça, visivelmente irritada.

“Unnie, você devia sorrir de forma bonita. Sorrir assim assusta,” murmurou com um tom de quem não entendia. Seo-Ryeong estremeceu, balançando os ombros. Ela reprimiu o riso e desviou o olhar.

Nesse instante, uma criança segurando uma cesta antiga corria atrás de turistas. O garoto sorria, empurrando pulseiras de várias cores em direção a eles e fazendo pequenas apresentações de rua.

Devia ter uns dez anos. Seus olhos eram claros e suas roupas estavam gastas, mas os remendos estavam costurados com cuidado e não havia um único ponto sujo.

Seo-Ryeong pensou que ele era uma criança que recebia cuidados adequados mesmo na pobreza. Seus pais deviam estar fazendo o melhor que podiam.

“Para onde você foi na lua de mel, Unnie?”

“Ah….”

A mente de Seo-Ryeong voltou à realidade ao ouvir a pergunta de Channa.

“Fomos para a Ilha de Jeju.”

“…Foi legal?”

Seo-Ryeong esboçou um sorriso breve em resposta à pergunta feita com cuidado, como ajustando a gola da roupa.

“Pra ser sincera, nunca tive um momento ruim, especialmente quando estava com meu marido.”

“….”

“Não sabia pra onde ele sumia às vezes, mas sempre parecia que ele estava ao meu lado. É meio absurdo, mas tem momentos em que ainda tenho essa sensação… Estou louca?”

Uma risada escapou enquanto Seo-Ryeong olhava rapidamente para o rosto perplexo de Channa.

“Só não confie cegamente em nada, Unnie. Nem sentimentos, nem instintos, nem afeto, nem mesmo nos homens… Duvide de tudo. Duvido de contratos, duvide das consequências, especialmente se alguém te elogiar—”

“Moça, você é bonita!”

“…!”

Então, no meio das palavras de Channa, uma voz alegre se intrometeu.

“Você é bonita!”

Embora o coreano dele fosse quebrado, surpreendentemente, a pronúncia era clara o suficiente para entenderem. A criança, que havia chamado atenção por um instante, agora estava bem à frente delas.

Foi quando Seo-Ryeong pegou uma das pulseiras, admirando os padrões simples gravados nela.

“…!”

Instantaneamente, sua expressão se endureceu. Os rostos ao redor rapidamente escanearam seu rosto, ficando visivelmente preocupados.

“O que houve?”

“Bem….”

Um sentimento inexplicável de desconforto envolveu todo o seu ser.

Como explicar isso? Seo-Ryeong sentiu um olhar que parecia atravessar sua pele. Mas a sensação estranha desapareceu na multidão sem deixar rastros.

Em vez de explicar, ela puxou o braço de Channa com força.

“Vamos voltar.”

“O quê?”

“Desculpa, vamos… voltar.”

“Está tudo bem?”

“….”

“Unnie, sua expressão está assustadora. Você está pálida…”

“Só tive um mau pressentimento.”

Uma mentira.

Seo-Ryeong suava frio, sentindo arrepios na pele sem motivo aparente, o que a deixava ainda mais aflita.

Ela segurou firme Channa e atravessou a multidão para voltar.

Atrás delas, uma voz chamava:

“Moça bonita!” Mas ela não conseguiu ouvir nada. Sobrecarregada por um turbilhão de sensações, sua visão ficou tonta e a respiração presa na garganta.

O rugido de motores de motocicletas, idiomas estrangeiros incompreensíveis e os gritos dos vendedores se entrelaçavam, bloqueando seus ouvidos. Devido às sensações abruptas, seu estômago revirava.

“….”

Nos becos caóticos por onde correu, figuras ocasionais que pareciam prostitutas passavam. Com tops brilhantes sustentados por tiras finas e shorts, Seo-Ryeong engoliu em seco, o pescoço úmido de suor.

 


 

– Preparativos concluídos, fim.

– Sem problemas, fim.

– Entendido, fim.

Pelo fone de ouvido, as vozes de diversos agentes chegavam em sucessão.

Tieng, cliente VIP da Blast, era o chefe de uma gangue tailandesa e o maior traficante de drogas da Ásia, lidando com centenas de bilhões de dólares em drogas anualmente.

Eles eram uma organização que produzia drogas industriais em Mianmar, contrabandeava para Hong Kong, Taiwan, Macau, Coreia, Japão e outros lugares, dominando toda a região asiática.

Lee Wooshin, vinculado à Blast, carregava uma câmera presa ao botão da camisa enquanto cumpria suas funções contratuais, também cumprindo sua missão como agente do Serviço Nacional de Inteligência. Cada momento era uma evidência.

A Blast devia ter lucrado enormemente com negócios de tal escala. Talvez tenham evitado períodos de repressão ou interrompido cenas de contrabando por meio de inteligência interna do Serviço Nacional de Inteligência.

O contrabando acontecia na fronteira entre Mianmar e Tailândia no início da manhã.

A tarefa da equipe de segurança especial era proteger Tieng, o líder da gangue. No caso de uma exposição inevitável da cena de contrabando e ataque subsequente, eles precisavam preparar uma rota de fuga, alvejar os oponentes e extrair Tieng.

Ao ouvir tais coisas, qualquer pessoa comum tremeria.

Mesmo que não fossem excepcionalmente virtuosos, era natural recuar diante de atividades ilegais e perigosas. Era o medo do poder vil que possuíam, sabendo que poderiam arruinar a vida de alguém com facilidade.

A “coruja” deveria sentir o mesmo.

Mas o fato de Seo-Ryeong não piscar ao ouvir tais atrocidades –

Ela ainda limpava os quartos porque estavam uma bagunça.

“…”

Levar Seo-Ryeong em uma viagem de negócios internacional foi inteiramente intencional de Lee Wooshin.

Após ver e experimentar um mundo onde a moral não se aplica, Lee Wooshin esperava que Seo-Ryeong deixasse a agência voluntariamente.

Inicialmente, usar a viagem como meio de pressioná-la parecia uma boa ideia, mas ele descobriu que era mais difícil do que o esperado fazê-la se abrir.

Ela se tornou ainda mais cautelosa e incapaz de manter uma conversa de mais de três palavras, então Lee Wooshin pensou que levá-la a um lugar perigoso a tornaria um pouco mais vulnerável.

Durante o casamento, ela geralmente era ansiosa, frágil e dependente do marido. Lee Wooshin pensou que poderia manipulá-la tão facilmente como antes.

No entanto, esse equívoco se desfez com apenas uma conversa. Ela era apenas fraca e gentil com ‘Kim Hyeon’.

Quando ele a viu seguir um homem e atraí-lo facilmente no local da união, decidiu mais uma vez se livrar dela.

Ele descartou a regra geral de não interferir em missões antigas com operações atuais. Havia um aviso silencioso em sua mente de que não deveria deixá-la por conta própria novamente.

E ele só se tornou mais determinado ao revelar seu lado audacioso.

Foi uma decisão deliberada levá-la na viagem de negócios para a Tailândia. Ela, em vez de sair por conta própria, não tinha medo nem aversão. Apenas cumpria suas tarefas com expressão vazia. Seu silêncio era estranho e inquietante.

“Sete minutos, no máximo.”

Então, uma voz jovem quebrou sua concentração. Lee Wooshin olhou para He Channa, que segurava uma lanterna na boca e arrancava o dispositivo de segurança.

A equipe de segurança especial havia invadido a casa de um dos subordinados de longa data de Tieng antes de cruzar a fronteira ao amanhecer desta manhã.

Fornecer informações sobre discórdias internas ou censura dentro da organização fazia parte do serviço para clientes de longa data.

No entanto, hoje em dia era impossível acessar informações pela internet, pois eles haviam construído sua própria intranet. A única forma era He Channa entrar na sala de servidores do prédio e invadir o sistema pessoalmente.

Eventualmente, uma pequena placa de metal caiu, revelando duas portas internas.

“Ouvi dizer que você descobriu a identidade do cara que enganou Han Seo-Ryeong por dinheiro.”

“…!”

He Channa congelou antes de retirar o laptop da bolsa.

“Bem… eu não fiz nada de errado.”

“O errado é o que estamos fazendo agora.”

“….”

“Por acaso, Han Seo-Ryeong tem dependência séria de álcool nos últimos meses?”

“O quê?”

Channa olhou para trás enquanto conectava o cabo preto ao dispositivo de segurança. Seu rosto pálido se destacava na escuridão, sem expressão e assustador.

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Comentários para o capítulo "Capítulo 23"

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1 Comentário

  1. mariaviei26@gmail.com

    Esse destaque no garoto🤨 tem mutreta aí

    16/10/2025 às 21:11
    Acesse para responder

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Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
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