Miae Translations
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Pesquisa avançada
Entrar Cadastrar
Entrar Cadastrar
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Prev
Next

Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 38

  1. Home
  2. Doce Psicose (NOVEL)
  3. Capítulo 38
Prev
Next

Houve um silêncio constrangedor enquanto se encaravam, com os rostos cobertos de muco e saliva, mas sentiram alívio ao ver o rosto um do outro, cada um respirando pesadamente.

A princípio, ela tentou absorver a cena que agora se tornava clara diante de seus olhos. Mas não precisava olhar ao redor.

Estava tudo ao redor dela. Estavam no meio do oceano, no meio da noite. Que jogo doentio ele estava jogando?

“Você está acordada, não é?”

E havia uma pessoa sentada na ponta do barco, apoiando o queixo nos joelhos e rindo. O maldito Lee Wooshin acenava alegremente com a mão.

Seo-Ryeong cuspiu a mordaça com um grunhido. O homem se virou para os homens tensos e falou suavemente:

“Eu disse que não ia deixar vocês dormirem.”

Antes que terminasse a frase, de repente — splash! Seo-Ryeong ouviu os gritos dos homens.

“Aah! Aargh!”

Seguindo os gritos sucessivos, Lee Wooshin sorriu como um demônio.

Ele pisava nos peitos deles com o pé, fazendo-os despencar no mar.

Ao redor dela, via a luta desesperada para permanecer vivos. Era um nado forçado; se não se agitassem corretamente, afundariam e se afogariam.

Lee Wooshin agarrou a gola de Seo-Ryeong, levantando-a. Seus rostos estavam tão próximos que os narizes quase se tocavam, e seus olhos se encontraram por um instante, faiscando.

“Como você não tem coragem, que tal fazermos outra coisa?” Provocou, dando um toque no joelho de Seo-Ryeong. “Tente acertar o meu com o seu joelho. Han Seo-Ryeong costumava ser boa nisso.”

“Me solta…”

“Ah, não gosta disso? Então que tal me dar um tapa?” Lee Wooshin circulou e esticou uma das bochechas para ela. “…e daí eu solto.”

Ele a segurou firmemente pela gola e a posicionou perigosamente na beira do barco. Seus pés descalços já tocavam a água.

Qual é a temperatura do mar numa noite de inverno? A água gelada a despertou de imediato. Seus dentes já batiam de frio.

“Você nem soltou minha mão e já quer me acertar? Não posso apenas te empurrar com a cabeça?”

“Como você quiser.”

“Cuspir conta?”

“….” O homem sem palavras sorriu, com o rosto contraído por dentro.

Parte dela queria socá-lo, mas não queria que fosse apenas um tapa na cara.

No fim, Seo-Ryeong balançou a cabeça. Ele soltou um curto “Huh…!” como se estivesse se preparando para afogá-la no mar. Parecia confuso.

Não conseguia entender por que estava franzindo a testa quando ele mesmo era o valentão.

Ele agarrou Seo-Ryeong novamente.

“Por que você é tão teimosa? Era assim antes do casamento também?”

“Sim, eu era, ugh…!”

Ela arfou e se levantou cambaleante. A água estava tão fria que ela se perguntou se teria um ataque cardíaco.

Virou a cabeça e viu que os homens de peito nu flutuavam febrilmente, mesmo com os lábios arroxeados. Felizmente, ninguém parecia ter se afogado, e os outros barcos estavam em situação semelhante.

“Seu marido provavelmente deve estar se sentindo como se tivesse levado uma facada na nuca.”

Seo-Ryeong exalou no frio cortante.

“Eu só escondi minha personalidade, meu marido escondeu ainda mais…! Quem é o verdadeiro malvado? E o que há de errado em um pouco de fingimento?”

Tremendo com o frio que atravessava suas roupas, ele inclinou o queixo com uma expressão estranha enquanto ela falava.

“Não é um casamento fraudulento?” Lee Wooshin perguntou.

“É isso que estou dizendo; no nosso caso, eu era a vítima.”

Ela gaguejou, a mandíbula batendo. Os olhos de Lee Wooshin vagaram lentamente pelo barco, atônitos. Então, como se se sacudisse, ela franziu o nariz e relaxou o aperto.

Mordeu os molares com força, como se se preparasse para o que estava por vir.

Não vou congelar até a morte!

Um olhar de desespero cruzou seu rosto, e o braço que a empurrava com força pausou por um momento.

Os olhos dele se fixaram nos dela de uma forma estranha, como se o tempo tivesse se esticado.

Seo-Ryeong quis socá-lo no olho, de modo que suas lentes de contato caíssem.

Como se em resposta a esses pensamentos impuros, seu corpo esguio caiu implacavelmente fora do barco.

Splash!

No momento em que bateu na água gelada, um choque de partir o coração a atingiu. Seu corpo mergulhou para baixo, cada vez mais fundo.

Ela podia ver o rosto do homem borrado no reflexo da água. Fervendo de raiva, não conseguia desviar os olhos dele. A fúria cresceu dentro dela, afastando o frio da situação.

Quando seu corpo parecia ter parado de se mover, começou a chutar as pernas amarradas com todas as forças. As costas se endireitaram, o corpo se flexionou, e ela cortou a água.

Assim que emergiu, abriu a boca e respirou profundamente. A primeira coisa que viu foi um barco preto elegante, e não pôde deixar de gritar:

“Vocês não vão nos salvar?!”

Era porque os companheiros que Lee Wooshin havia jogado no mar antes dela ainda se debatendo na água gelada, e nenhuma ajuda vinha.

“Estamos congelando!” Ela foi a primeira a protestar, e os homens lutando para falar assentiram com os dentes cerrados.

Lee Wooshin conferiu o relógio no pulso e se acomodou confortavelmente no barco. Os dedos apoiados atrás da cabeça, como se estivesse deitado em uma espreguiçadeira, e ele olhou para o horizonte.

“É treino, e há mortes e acidentes.”

“O quê?!”

“O sol vai nascer em dez minutos. Vamos ficar aqui e assistir ao nascer do sol.”

Esse bastardo. Filho da mãe!

Enquanto ela o encarava com raiva, seus olhos se encontraram por acaso. Mesmo sendo a que havia caído na água, a respiração de Lee Wooshin falhou levemente.

Como se fosse uma ilusão, ele lhe deu um sorriso preguiçoso e olhou para o relógio novamente.

“Está com vontade de me dar um tapa agora?”

“Não quero te dar tapa, quero te morder.”

Lee Wooshin riu enquanto esfregava as bochechas, ainda vermelhas pelo vento do inverno, com o dorso da mão.

“Ah, desculpe, você não consegue evitar.”

Que idiota… Logo, uma linha vermelha surgiu no horizonte.

Lee Wooshin pressionou os recrutas até seus limites até o sol nascer. Só então, pouco antes da hipotermia se instalar, ele os pegou um a um pela nuca e os puxou para fora.

Enquanto tremiam de frio, tentando manter os corpos esticados como peixes, Lee Wooshin falava sobre como a paisagem era bonita e que todos deveriam ver o nascer do sol.

Droga…

Seoryeong não pôde deixar de xingar.

“Mais, mais, p-pertinho, mais p-pertinho…!”

Naquele momento, um dos tripulantes implorou com os lábios rachados. Nada parecia mais urgente do que o leve calor que forneciam agora.

Todos se encolheram em pernas trêmulas, pressionando ombros e antebraços uns contra os outros ao se sentarem. Logo, lançaram olhares de simpatia até para Seo-Ryeong, que estava afastada.

“…”

“…”

Sim, em uma situação assim, você precisa de mais uma pessoa, homem ou mulher. Até um suspiro parecia bater como queixo contra parede.

Eventualmente, Seo-Ryeong se viu apertada no grupo, pela primeira vez. De fato, se encolher e se juntar aos outros era muito mais suportável do que enfrentar a brisa do mar sozinha.

“Se continuarem assim, podem acabar se despindo um ao outro.”

Lee Wooshin riu enquanto se sentava na beira do barco e ligava o motor. Conduziu o barco rapidamente para a costa, fazendo uma curva fechada que jogou alguns homens de novo para fora.

Bastardo louco…!

Lee Wooshin sorriu diante do olhar xingador de Seo-Ryeong, mostrando os dentes. Uma travessura realmente desnecessária.

Assim que chegaram à terra firme, os tripulantes, ainda amarrados, tropeçaram e cambalearam para a margem.

Ao entrar no alojamento, poderiam se encharcar em água quente da cabeça aos pés. Porém, devido às mãos e pés amarrados, logo se viram de bruços na areia.

Não importava o quanto corressem feito loucos, os músculos já estavam endurecidos pelo tempo na água. A areia fofa oferecia pouca ajuda.

“Se não conseguirem se soltar, não entram no alojamento.”

Lee Wooshin, segurando um megafone, anunciou:

“Então, se não querem virar peixe congelado, comecem a se desamarrar agora.”

Os rostos dos homens mostraram um lampejo de desespero ao perceberem que estavam acorrentados com o alojamento a poucos metros. E as mãos amarradas nas costas pareciam impossíveis de desatar sozinhas.

Alguns tripulantes determinados rapidamente se emparelharam, apoiando as costas uns dos outros e procurando os nós sentindo os pulsos.

Haa… Seo-Ryeong soltou um suspiro impressionado, mesmo com os lábios ressecados. Era uma boa estratégia. Os tripulantes, que haviam xingado enquanto estavam deitados, de repente recobraram os sentidos e se emparelharam individualmente.

Mas Seo-Ryeong vinha enfrentando obstáculos desde o começo.

Prev
Next

Comentários para o capítulo "Capítulo 38"

MANGA DISCUSSION

Deixe um comentário Cancelar resposta

You must Register or Login to post a comment.

VOCÊ PODE GOSTAR

MESTRA
Sim, Mestra
07/11/2025
NATAL ERRANTE
Almas Errantes
14/09/2025
NATAL INTRUSO
O Intruso Gentil
12/11/2025
NOVEL TRY CAPA NATAL
Tente Implorar (Novel)
29/07/2025
Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
  • Política de Privacidade

Miae Translations © - 2025. All rights reserved - Powered by Regulus

Sign in

Lost your password?

← Back to Miae Translations

Sign Up

Register For This Site.

Log in | Lost your password?

← Back to Miae Translations

Lost your password?

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.

← Back to Miae Translations