Miae Translations
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Pesquisa avançada
Entrar Cadastrar
Entrar Cadastrar
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Prev
Next

Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 39

  1. Home
  2. Doce Psicose (NOVEL)
  3. Capítulo 39
Prev
Next

Seo-Ryeong observava, impressionada. Era uma boa estratégia. Logo todos começaram a copiar.

Mas, para ela, era diferente. Mesmo entre tantos, era como se fosse invisível — ninguém a chamava, ninguém a ajudava.

O frio mordia sua pele, as roupas encharcadas drenavam seu calor. O treinamento tinha virado uma luta real pela sobrevivência. Alguns homens já desmaiavam, sendo carregados para as macas por instrutores.

“Você está fora,” anunciou Wooshin, batendo com o megafone na nuca de um deles. “Falha no mergulho, hipotermia, fratura, colapso, pânico — todos dispensados. Aqui não criamos soldados aos poucos. Selecionamos os prontos pra missão.”

Os homens voltaram a se mover freneticamente. Seo-Ryeong se aproximou e começou a orientar um deles.

“Não aí — desce uns dois centímetros!”

O soldado obedeceu.

“Entre os pulsos, passa por baixo… isso!”

“É aqui?!”

“Sim, puxa mais forte!”

O nó se soltou, e ele libertou as mãos, correndo para ajudar os outros. Seo-Ryeong suspirou de alívio.

“Com a sua ajuda, eu podia ter tirado meus cadarços também…” murmurou um deles.

“D-desculpa…”

“O quê?”

“Tá muito frio… eu acho que vou morrer…”

“Então vai pra dentro, antes que morra de verdade.”

Eles saíram correndo, pálidos.

Sozinha, Seo-Ryeong trincou os dentes, as mãos ardendo e vermelhas. Não sei se ainda sinto frio ou calor.

Os que conseguiram se soltar correram, e só alguns ficaram.

“Primeiros quatro na fila. O resto, fora,” ordenou Wooshin.

Ele a observava com um olhar curioso. Sadista, pensou. Com número ímpar, ela acabou sozinha — um resto.

Seo-Ryeong olhou o céu negro e estrelado. A visão a acalmou. É por isso que eu aguento tudo — pra alcançar essa estrela.

Sem frustração, começou a agir. Puxou os braços para trás, em um movimento calculado, quase como uma coreografia. Seus ombros estalaram, mas ela ignorou. Usando um truque antigo da ginástica, girou os pulsos e empurrou os braços à frente.

Alguns olharam horrorizados. Ela nem ligou. Usou os dentes para soltar o nó.

“Phew…”

Enfim livre, se levantou trêmula. Devia ter feito isso antes…

O vento agora parecia fresco, não cortante. Passar na frente de Wooshin foi indescritivelmente bom.

“Você…”

Ele tentou falar, mas ela já avançava, determinada.

Correu até os chuveiros — mas os homens já estavam lá, sob a água quente, enchendo o ambiente de vapor. Parou à porta, hesitante.

“Vai ficar aí e congelar até morrer?”

“…!”

De repente, algo pesado caiu sobre sua cabeça — um cobertor.

“Han Seo-Ryeong vem comigo.”

“O quê?”

“Ou vai ficar aí, com cara de pedra, enquanto os outros terminam o banho?”

Ela mordeu o lábio, tremendo.

“Tá hesitando ou quer espiar eles?”

“Eu… não é isso…”

Wooshin apenas virou as costas e a conduziu. Saíram do alojamento e entraram no prédio ao lado. Ali, o ambiente era diferente — mais limpo, mais aconchegante.

Ele abriu uma porta e a levou até o banheiro privativo.

“Pode usar esse chuveiro daqui pra frente.”

“O que é esse lugar?”

“Meus aposentos.”

Ela hesitou, desconfiada.

“Por quê?” perguntou ele.

“Prefiro não discutir com quem faz perguntas dessas…”

“Então, como posso ajudar?”

“Quero trabalhar pra você.”

Nesse instante, a água quente jorrou de repente. Ela se encolheu.

Wooshin ajustou a temperatura. Mesmo assim, o calor queimava — o frio ainda estava cravado em sua pele.

De repente, ele pegou a mão dela.

“…!”

Ela tentou se soltar, mas ele insistiu.

“Relaxa, você está congelada.”

“Isso não te diz respeito, e não sou a única aqui assim.”

“Se continuar desse jeito, nem a noite toda no chuveiro vai resolver.”

“Você pretende me fazer dormir aqui também?”

Ela suspirou e o deixou massagear seus dedos. Lentamente, o calor voltou. A tensão se desfez.

Por um breve instante, ela fechou os olhos — e se lembrou do marido. De quando iam ao mercado e todos diziam: “Seu marido parece tão confiável!”

Mas Lee Wooshin era o oposto — provocador, arrogante, impossível.

E ainda assim… há algo familiar nele…

“Abra os olhos.”

“…!”

A voz fria o fez estremecer.

“Não feche os olhos diante de um instrutor.”

Ela respirou fundo, voltando a si.

“D-desculpa…”

A água escorria por seu rosto e pescoço. O calor parecia reviver seu corpo e confundir sua cabeça.

Ela balançou os cabelos molhados e disse, firme:

“Instrutor, quero me limpar direito agora. Vai continuar aí?”

Ele respondeu com algo inesperado:

“Quanto você escondeu do seu marido, exatamente?”

“Por que está falando disso agora?”

Wooshin desligou o chuveiro.

“O quê—!”

Ela tossiu, surpresa. Tentou empurrar a mão dele, mas ele nem se mexeu. O ar frio voltou a cortá-la, fazendo-a tremer ainda mais.

Prev
Next

Comentários para o capítulo "Capítulo 39"

MANGA DISCUSSION

Deixe um comentário Cancelar resposta

You must Register or Login to post a comment.

VOCÊ PODE GOSTAR

NATAL NO LIMITE
O Limiar Absoluto
14/09/2025
NATAL ERRANTE
Almas Errantes
14/09/2025
NATAL TÚMULO
O Túmulo do Cisne (NOVEL)
21/11/2025
NATAL DOGUINHOS
Amor a 4 Patas
21/09/2025
Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
  • Política de Privacidade

Miae Translations © - 2025. All rights reserved - Powered by Regulus

Sign in

Lost your password?

← Back to Miae Translations

Sign Up

Register For This Site.

Log in | Lost your password?

← Back to Miae Translations

Lost your password?

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.

← Back to Miae Translations