Miae Translations
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Pesquisa avançada
Entrar Cadastrar
Entrar Cadastrar
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Prev
Next

Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 49

  1. Home
  2. Doce Psicose (NOVEL)
  3. Capítulo 49 - (R+)
Prev
Next

“Quantas vezes eu tenho que repetir? Você só está atrapalhando.”
As verdadeiras intenções dele finalmente vieram à tona, ecoando as mesmas palavras ditas no hospital.

Seo-Ryeong soltou um suspiro frustrado, rangendo os dentes.

“Seo-Ryeong, vai embora.”

A voz dele saiu ríspida, o maxilar tenso.
“Nem olhe pra trás. Vive sua vida normal.”

Ela o encarou, com os olhos ardendo — cheios de lágrimas que não caíam e palavras que não saíam.
Por que ele sempre fazia isso? Por que não conseguia simplesmente deixá-la ficar?

Fora da sala de interrogatório, fora do centro de treinamento, fora da Agência Blast — Lee Wooshin parecia determinado a empurrá-la para longe.
Era como se não suportasse sua presença, como se cada conversa entre eles acabasse inevitavelmente no mesmo ponto.

Ele se aproximou, a voz baixa e gelada:
“Basta uma palavra.”

Seo-Ryeong ficou tensa, o coração batendo descompassado.

“Diz que não vai mais procurar seu marido.”

“…”

“Uma só palavra, e o treinamento acaba agora.”

Um frio cortante percorreu o corpo dela.
“É isso que você quer ouvir, instrutor?”

“O corpo humano é frágil, e quarenta e oito horas com um instrutor… são longas.”

A ameaça estava nas entrelinhas — sutil, mas cruel.
Ele não precisava ser explícito para deixá-la sentir o perigo.

Ela fechou os olhos com força, tentando conter o turbilhão dentro de si.
Lee Wooshin retirou a mão de debaixo da blusa levantada e encarou a palma por um momento antes de cerrar o punho com força.

“Você ainda quer mesmo encontrar esse marido inútil, mesmo passando por tudo isso?”

“…”

“Essa é a última vez que vou te avisar, Han Seo-Ryeong. Não ultrapasse o limite.”
A expressão dele era sombria, profunda como um abismo.

E o pior é que tudo o que ele dizia fazia sentido.
Ela sabia que tinha agido por impulso, que não entendia o que estava enfrentando.
Mas mesmo assim…

Em vez de responder, Seo-Ryeong cuspiu nele.

O silêncio que se seguiu foi pesado, cortante.
“Se não vai trazer meu marido de volta, então não se meta.”

Ele ficou parado, imóvel, observando-a.
As luzes piscavam, projetando sombras diferentes em seu rosto — tornando-o quase irreconhecível, inquietante.

Depois de alguns segundos, Wooshin assentiu lentamente.
Como se tivesse entendido.
E então, um sorriso estranho surgiu em seus lábios — um sorriso que gelou o sangue dela.

“O instrutor está dizendo bobagens, não é?”

Um pressentimento ruim percorreu Seo-Ryeong da cabeça aos pés.
Logo depois, um balde de água fria foi jogado sobre ela.

“Ah…!”

O choque gelado fez seus dentes baterem.
No entanto, o homem, agindo como se algo tivesse desligado em algum lugar, calmamente estendeu a mão para a fivela de suas calças.

“Solta…!” — O toque a acordou bruscamente, e ela se debateu freneticamente com as pernas e torceu o corpo. Motivada pelo medo, seus pés chutavam as mãos, o peito, os ombros e a barriga dele implacavelmente. Assim que Wooshin, com as sobrancelhas erguidas, estava prestes a subjugá-la como um touro enfurecido, ela revidou.

Num movimento rápido, Seo-Ryeong chutou o peito dele, aproveitando o impulso para subir em seus ombros e apertar seu pescoço com as coxas. O rosto dele ficou vermelho enquanto ela se contraía com genuína malícia.

“Boa tentativa,” Wooshin disse, sem perder o tom provocador. “Mas você sabe que não vai conseguir.”

Os olhares se cruzaram — um duelo silencioso. Ele a imobilizou novamente, com facilidade, e ela ouviu um som de tecido rasgando.

A calça dela estava rasgada. Fora um movimento autodestrutivo. A situação inverteu-se num instante, e agora ele estava imobilizando suas coxas, impedindo-a de escapar.

“Eu disse que você só precisa dizer uma palavra. Apenas uma palavra.”
“…”
“Diga. Então eu paro.”

Os olhos de Seo-Ryeong tremeram violentamente. Ele intencionalmente rasgou a costura da calça no quadril com uma faca e puxou-a com força. A calça, rasgada em ambos os lados, pendia em farrapos. Seu pulso acelerou com medo e vergonha. Ao mesmo tempo, ela entendeu instintivamente que não sairia dali ilesa. Independente dos danos que sofresse, ela não seria mais a mesma Han Seo-Ryeong de antes.

Ele rasgou sua calça com a frieza de quem estripa um porco. A cada puxão, seus antebraços ficavam desnecessariamente firmes. A mesma frieza de quando ele ordenou que abandonasse Heo Channa refletia-se em suas pupilas. Suor frio escorreu por suas costas.

“Seu bastardo pervertido…!”
“Se só isso me torna um pervertido, então sou um instrutor injustiçado.”
“Se quer tanto estuprar alguém, vá para outro quarto, seu cachorro!”
“Oh- e você? Prefere ficar com outro bastardo aqui?”
“Seria cem vezes melhor!”

Quando ela retrucou sem recuar, Wooshin parou subitamente.
“Quem. Jin Ho-jae?”
“O quê?”
“—Ah?”, ele imitou seu suspiro com deboche e franziu a testa. “O quê, se sentiria melhor se ele rasgasse sua calça? Porque ele se parece com seu marido? Aquele sujeito caipira? Parece que ser uma prisioneira deixou seu gosto bem duvidoso.”
“O quê? Caipira?”
“Se gosta de alguém grande e com cara de pedra, tem algo errado com seus olhos.”
“Sim…! Eu tive um problema com meus olhos, e meu marido se parecia com ele!”
“…”
“…”

Um silêncio pesado caiu subitamente entre eles. Ambos franziram a testa, visivelmente irritados. Era como cuspir em seus próprios rostos. Wooshin cerrou a mandíbula em silêncio e puxou rapidamente a corda para baixar Seo-Ryeong. A diferença de altura é a maneira mais comum de afirmar dominância. Conforme ela descia, suas pernas, que teimavam em estrangular seu pescoço, gradualmente perdiam a força e caíam.

“Não fique hipnotizada pela cara do Jin Ho-jae.”
“Ugh…! Me solta…!”
“Há instrutores que você pode encarar e outros que não pode. Jin Ho-jae é a porra do segundo tipo.”

Wooshin apoiou as pernas dela com ambos os braços, jogando-as sobre seus ombros.
“Ugh…!”

Ela se debateu enojada, mas agora estava verdadeiramente imobilizada. Seus braços já estavam amarrados acima da cabeça, e suas pernas, expondo sua virilha, estavam completamente coladas a ele. Devido à sua posição precária no ar, ela precisava do apoio firme do corpo de Wooshin, mas aquilo parecia uma postura feita para penetração. Não, o problema era Wooshin segurando suas coxas como se nunca fosse soltá-las.

Ele baixou quietamente o olhar para sua calcinha exposta. Seo-Ryeong gritou em pânico.

“Não olha! Sai de perto de mim!”

Seu rosto queimava de humilhação. Ela gritou e torceu a cintura, mas isso só fez com que ele apertasse suas coxas com mais força. Naquele momento, Wooshin subitamente puxou sua calcinha para baixo.

Prev
Next

Comentários para o capítulo "Capítulo 49"

MANGA DISCUSSION

Deixe um comentário Cancelar resposta

You must Register or Login to post a comment.

VOCÊ PODE GOSTAR

NATAL DA SUCUBO
O Sonho da Súcubo
20/08/2025
NOVEL TRY CAPA NATAL
Tente Implorar (Novel)
29/07/2025
MESTRA
Sim, Mestra
07/11/2025
NATAL MENTIROSO
Quem é o mentiroso?
12/11/2025
Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
  • Política de Privacidade

Miae Translations © - 2025. All rights reserved - Powered by Regulus

Sign in

Lost your password?

← Back to Miae Translations

Sign Up

Register For This Site.

Log in | Lost your password?

← Back to Miae Translations

Lost your password?

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.

← Back to Miae Translations