Miae Translations
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Pesquisa avançada
Entrar Cadastrar
Entrar Cadastrar
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Prev
Next

Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 57

  1. Home
  2. Doce Psicose (NOVEL)
  3. Capítulo 57
Prev
Next

Dong Jiwoo conseguiu manter uma expressão calma, mesmo com o coração disparado. Felizmente, Han Seo-Ryeong permanecia com a cabeça abaixada, parecendo apenas estar sem fôlego por um momento.

Embora ela fosse teimosa até demais às vezes, Jiwoo entendia perfeitamente a determinação dela. Tinham suportado aquele inferno por tanto tempo — e ela não podia dar bobeira justo a duas horas do fim.

“Instrutor, por favor… só passa direto…”

Jiwoo engoliu seco, mas as botas do instrutor pararam perigosamente perto.

“…!”

Instintivamente, ele levantou o olhar — e lá estava Lee Wooshin, com uma expressão enigmática, observando Seo-Ryeong.

Os olhos semicerrados do homem pareciam dizer que já havia percebido o disfarce dela, mas o rosto permanecia rígido, impassível, profissional.

Contra o vento noturno, ele a examinou em silêncio: o cabelo endurecido pelo sal, a testa suja, o uniforme de treino endurecido pela mistura de lama e água do mar, e as botas tão encrostadas que mal se viam.

Quanto mais olhava, mais fundo franzia a testa, até que o olhar se fixou na areia — bem onde a mão de Seo-Ryeong repousava.

De repente, a expressão dele mudou.

Curioso, Jiwoo seguiu o olhar do instrutor. Já sabia que Seo-Ryeong estava rabiscando algo antes de desmaiar, e estreitou os olhos, tentando decifrar as letras tênues.

Kim… Kim o quê? Kim Hy…? Kim Hye—?

A expressão estranha no rosto do instrutor parecia pura coincidência.

Lee Wooshin coçou a bochecha com a unha, fechou o punho com força — como se estivesse se contendo — e murmurou baixo:

“Droga, tão teimosa… De onde saiu alguém assim pra deixar os outros malucos?”

Apesar da aparência destruída de Seo-Ryeong, o instrutor a encarava com um brilho de fascínio quase imperceptível.

Resmungou uma maldição, mas um traço de suavidade surgiu no canto do rosto enquanto olhava para o chão. Jiwoo franziu o cenho, confuso.

O olhar de Lee Wooshin não se desviava de Han Seo-Ryeong — como se houvesse algo nela que ele simplesmente não conseguia ignorar.

Por um breve instante, um lampejo de compaixão cruzou os olhos dele… e sumiu.

O que foi isso?

Instintivamente, Jiwoo desviou o rosto, sentindo que havia testemunhado algo que não deveria.

Lee Wooshin levantou ligeiramente a manga e conferiu o relógio digital no pulso. Clicou a língua, deu alguns passos até Seo-Ryeong — e, com a sola da bota, apagou os rabiscos na areia antes de se afastar.

“….”

O que ele acabou de fazer? Jiwoo piscou, atônito, vendo o instrutor virar de costas.

Lee Wooshin ficou imóvel por um momento, como um farol contra o vento frio.

Logo em seguida, os dedos de Seo-Ryeong voltaram a se mover.

 


 

A mente dela estava enevoada. As pálpebras pesavam demais para abrir, mas uma brisa leve tocava sua testa.

Seo-Ryeong, meio inconsciente, não sabia ao certo se era o vento ou uma mão que sentia. Parecia ter sonhado algo enorme… Ainda meio adormecida, murmurou baixinho:

“Kim Hyeon…”

Virou a cabeça à procura do vento, que desapareceu no mesmo instante — um gesto instintivo, tão terno que teria feito o coração de seu marido estremecer.

“É você, Hyeon? Por que voltou tão cedo hoje? Não tem nada pra comer em casa…”

A mão que empurrava o cabelo para trás parou no meio do movimento.

De repente, uma sensação estranha de urgência a tomou. Queria abrir os olhos logo — tinha a impressão de que veria o rosto de Kim Hyeon se o fizesse.

Mas não conseguia se mover. Era como se estivesse presa sob os escombros de um prédio. Tentou abrir os olhos à força, mas então uma toalha morna foi colocada sobre suas pálpebras.

Ah… Um suspiro profundo escapou de seu peito. É o meu marido mesmo… O calor fez seu corpo relaxar na hora.

“Tive um sonho tão estranho… horrível mesmo…”

“Que tipo de sonho foi?”

A voz familiar — tão natural — quase a fez chorar.

“Meu corpo todo doía… parecia que tinham arrancado o meu peito por dentro…”

“Onde exatamente dói? Aqui?”

O toque conhecido massageou com cuidado seus braços e pernas doloridos.

“Mmm… e me jogaram água fria… e álcool também.”

“Quem foi o desgraçado que fez isso com você?”

“Um idiota…”

“….”

“Um cara muito ferrado…”

“….”

“Mas, por mais que eu procurasse, o Hyeon não estava lá.”

Nesse momento, parecia que a mão que a segurava ora a puxava para mais perto, ora a empurrava com força. Tudo era turvo — como um sonho. Seo-Ryeong chamou o nome dele com a voz rouca antes de cair novamente no sono.

 


 

Os olhos de Seo-Ryeong se abriram de repente, mirando o teto branco da enfermaria.

Seu rosto empalideceu num instante, tomado por horror e desespero. Ela não lembrava de nada. Absolutamente nada, a partir de certo ponto.

Virou rapidamente a cabeça em direção à janela — e viu a escuridão se desfazendo, o sol nascendo. Nascer do sol? Quanto tempo eu dormi?

O coração disparou sem controle, e ela nem precisou se olhar no espelho pra saber que estava branca como papel.

“Ugh…”

Reprimiu o gemido e se esforçou para se sentar. Só de erguer o tronco, o corpo inteiro latejou — parecia moído, como se tivesse sido atropelada.

Foi então que a porta da enfermaria rangeu.

“Você…!”

Seo-Ryeong arregalou os olhos para o pálido Dong Jiwoo. Era óbvio, só de ver o uniforme dele.

 


 

A semana do inferno já tinha acabado.

O cheiro de sujeira tinha sido lavado, e as roupas imundas estavam impecáveis.

Ao encará-lo em silêncio, ela sentiu como se tivesse levado uma pancada na cabeça. Por que eu não lembro de nada? O coração batia pesado.

“Eu… eu não acordei depois daquilo? Você foi pego?”

A voz tremia — parecia medo.

“Eu perguntei se você foi pego.” insistiu, mesmo com o corpo inteiro doendo.

Dong Jiwoo, prestes a responder, congelou. Lágrimas escorriam de seus olhos, denunciando que tinha acabado de acordar também.

Ele apenas moveu os lábios, incapaz de falar. As lágrimas pareciam vazias, escorrendo sem propósito.

“Quem te pegou? Foi o Instrutor Lee Wooshin? Foi ele?”

“Você… como está?”

“O quê?”

“Por que não tem sangue nem água escorrendo de você?!”

Seo-Ryeong franziu o cenho — que absurdo era aquele? Passou a mão nos olhos, limpou a umidade com a palma, irritada. Nesse meio-tempo, Jiwoo se apressou em esclarecer:

“Pode relaxar. Você terminou a Semana do Inferno direitinho. Agora tá só se recuperando aqui.”

“Como eu terminei o treinamento se não lembro de nada?”

“Você devia estar meio fora de si…”

Jiwoo a olhou com uma expressão de nojo — embora ela não entendesse o motivo.

“Mas ainda assim, você se levantou, falou, fez tudo.”

“O quê?”

“No fim, todo mundo parecia sonâmbulo. E o Sung Ulkchan te empurrava o tempo todo. Ele tentou te convencer a desistir, mas você devia pagar um almoço pra ele depois.”

“…”

“Enfim, deu tudo certo. Eu não fui pego, ninguém foi expulso, e a gente terminou.”

Vamos sair daqui logo! Ao ouvir isso, Seo-Ryeong soltou o ar que segurava e afundou o rosto nas mãos.

Dessa vez, ela achou que realmente fosse desmoronar. Sentiu o sangue voltar a circular.

“Mas… o Instrutor Lee Wooshin te carregou pra cá assim que acabou o treino.”

Nesse momento, Jiwoo coçou a nuca, sem jeito.

“Ele foi o primeiro a perceber que você tinha desmaiado.”

Seo-Ryeong franziu a testa, confusa.

“Ele disse que você tava andando e respondendo normalmente, então nem percebeu nada. Mas assim que acabou o treino, o Instrutor Lee te pegou no colo e trouxe pra cá.”

Inconscientemente, ela começou a coçar o pescoço.

Nunca fui carregada por ninguém além do meu marido…

As unhas deixaram marcas vermelhas na pele enquanto ela fitava a janela, distraída. O sol subia, e de repente seus olhos se arregalaram — como se algo tivesse vindo à mente.

“Alguém além de você passou por aqui?” perguntou, apressada.

“Hã?”

De repente, a visão dela ficou turva. O que está acontecendo comigo…?

Seo-Ryeong esfregou os olhos, confusa, mas as lágrimas continuavam a brotar, como se algo dentro dela tivesse quebrado.

Talvez fosse o colapso do corpo depois do limite. Pela primeira vez, Kim Hyeon tinha aparecido em seu sonho. O marido que nunca surgia — nem em lembranças — aparecera dessa vez.

Ela virou as mãos, observando-as com atenção, depois as estendeu diante dos olhos de Jiwoo.

“Olha, minhas mãos estão limpas.”

“O quê?” Jiwoo pareceu não entender, mas Seo-Ryeong se lembrava da toalha morna limpando suas mãos.

“Não parece que foi um sonho…”

“Han Seo-Ryeong, você tá fedendo pra caramba agora. Quem é que ia limpar tua mão? Claro que foi um sonho. E olha, um monte de gente já passou por aqui depois do treino, ah—”

A fala dele parou no meio. O rosto mudou.

Nesse instante, a porta da enfermaria se abriu sem aviso, e uma silhueta alta preencheu o vão.

A sombra se projetou no chão antes da pessoa entrar — e o coração dela disparou.

Entre os fios de cabelo úmidos e os olhos frios, o homem entrou, examinou os dois e franziu o cenho profundamente.

“Foi ele quem fez isso?”

Prev
Next

Comentários para o capítulo "Capítulo 57"

MANGA DISCUSSION

Deixe um comentário Cancelar resposta

You must Register or Login to post a comment.

VOCÊ PODE GOSTAR

NATAL CHEFE
Meu Chefe Excessivamente Doce
19/11/2025
NOVEL TRY CAPA NATAL
Tente Implorar (Novel)
29/07/2025
Gemini_Generated_Image_xppqpkxppqpkxppq
Ordenhe Meus Morangos
11/08/2025
INK NATAL
Sangue de Tinta
22/11/2025
Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
  • Política de Privacidade

Miae Translations © - 2025. All rights reserved - Powered by Regulus

Sign in

Lost your password?

← Back to Miae Translations

Sign Up

Register For This Site.

Log in | Lost your password?

← Back to Miae Translations

Lost your password?

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.

← Back to Miae Translations