Miae Translations
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Pesquisa avançada
Entrar Cadastrar
Entrar Cadastrar
  • Início
  • Projetos
  • Concluídos
  • Recrutamento
Entrar Cadastrar
Prev
Next

Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 7

  1. Home
  2. Doce Psicose (NOVEL)
  3. Capítulo 7
Prev
Next

“Não, como pode falar tanta bobagem…!”

Mesmo sem enxergar, Wonchang sabia que os lábios vermelhos de Lee Wooshin se esticavam longos, sarcásticos.

“Feche os olhos e pense por um momento. Se eu me tornasse alvo de outra agência estrangeira, eu voltaria imediatamente e mataria você e a vice-diretora primeiro.”

“O quê?!”

Wonchang pulou da cadeira de susto.

“Só duas pessoas na organização conhecem meu rosto: você e o vice-diretor. Quanto menos pessoas souberem de mim, melhor. Aí fica mais fácil resolver tudo de uma vez.”

…Não seria melhor deixar isso para outro momento? Wonchang engoliu em seco.

“Vamos fazer dez minutos de caminhada por dia. Mais fácil eliminar um jovem vivo de vinte anos do que uma vice-diretora de cinquenta.”

“Ugh…”

“Agora, vamos ver se você entendeu a ideia principal. Não confio em superiores nem colegas. Ainda quer trabalhar comigo? Pense bem e me faça a oferta novamente.”

“Uh… Líder… então tenha uma viagem longa e confortável.”

“Certo.”

A risada baixa, rica e divertida de Wooshin ecoou pelo ambiente.

“Fique quieto para que eu não vá atrás de você. E não me procure também.”

Apesar do tom leve, Wonchang sentiu um arrepio na espinha.

Ele conhecia aquele tipo de homem: sorria gentilmente, seduzia, desarmava, mas podia injetar uma seringa no coração de alguém sem piedade. Os agentes negros eram assim — assassinos licenciados pelo país.

“Ah, mais uma coisa…!”

“Por que tá falando tanto se terminamos a missão?”

A voz, cortante, transformou os olhos de Wonchang em lâminas, mesmo sob os óculos escuros. Ele nunca tinha visto aqueles olhos antes… Será que alguém realmente tinha?

Mudando rapidamente de assunto, ele tentou se concentrar.

“Parece que a coruja realmente gostava do chefe da equipe.”

“…”

“Coruja” era o codinome de Han Seo-Ryeong.

“Um mês atrás, houve confusão na delegacia. A coruja voltou coberta de sangue, dizendo que era do marido. Quando registrou o desaparecimento, os policiais se viraram de cabeça para baixo. A busca aconteceu mais rápido do que o esperado. Se fosse um pouco mais tarde, rastros teriam sido deixados. Sorte ou…”

“…Sangue?”

Uma voz áspera interrompeu.

“Que sangue?”

“Verificamos, era apenas o próprio sangue dela. Mas na CCTV da delegacia, parecia que o rosto estava coberto de sangue. Os policiais ficaram chocados.”

Wonchang ficou sem fôlego. “A coruja” — Han Seo-Ryeong — era o alvo.

“Temos as filmagens; quer ver?”

O silêncio que se seguiu deixou Wonchang tenso. Ele se arrependeu instantaneamente.

“L-Líder?” chamou, mas não teve resposta. Apenas um farfalhar distante. Suor escorria pelas suas mãos.

“Diga em três segundos por que eu deveria assistir a esse vídeo.”

A voz fria de Wooshin fez Wonchang gaguejar:

“Uh… bem, veja…”

Enquanto contava regressivamente, Wooshin começou a rir, um riso claro e brincalhão.

“Que tipo de maluco olha todos os documentos descartados e terminados? Desde a ordem de retirada, a coruja entrou no triturador. Sabia disso?”

“Desculpe!!”

“Entendido.”

“Eu compreendo!”

Wonchang se curvou, humilhado. Ele sabia, pela observação prolongada, que alvos desenvolviam emoções humanas. Agora, caiu nessa armadilha. Suas costas ardiam de vergonha.

“Você acha que o que fizemos foi um casamento, Na Wonchang?”

Wooshin era diferente: conhecesse alguém por um dia ou dez anos, nunca demonstrava afeto. Até com a mulher com quem viveu intimamente, era frio — mas ainda assim, preciso. Ele mataria sem hesitação qualquer superior ou amigo de longa data.

“A coruja era apenas um alvo, e meu papel era ser o “marido”. Pare de cavucar isso agora que a missão acabou. Não olhe para trás, não se preocupe.”

“Você se meteu com civis, por isso está agindo assim?”

“Não, senhor!”

Ah, droga… minha boca…! Wonchang bateu na própria boca.

“Então diga em três segundos por que devo assistir ao vídeo.”

“Uh… bem, veja…” repetiu, nervoso. Wooshin começou a rir de novo.

“Pode me dizer onde treinam agentes sem educação sexual? Faça-os matricular você. Nosso Wonchang precisa crescer conscienciosamente e limpo, certo?”

“S-Sim, senhor…!”

Ah, minha boca…! Wonchang bateu nela de novo.

“Se entendeu, nunca mais mencione o “pai” da coruja para mim.”

A voz, antes zombeteira, agora era séria.

“N…!”

A comunicação caiu abruptamente. Wooshin devia estar de muito mau humor. Talvez ele tivesse sido amador demais…

Wonchang suspirou, exausto, sentindo o peso de dois anos e meio de missão finalmente acabar.

Depois de uma despedida silenciosa com o sorriso da coruja no monitor, desligou tudo.

Assim, Operação Birdbox, que durou dois anos e meio, finalmente terminou.

 


 

O mundo parecia de cabeça para baixo.

Alinhando quadris e ombros, sustentando o peso nas pontas dos pés, Seo-Ryeong se apoiava na parede em posição de prancha, encarando o chão.

Depois de jurar que iria se encontrar com o marido, ou ser encontrada por ele, seu primeiro passo era recuperar o corpo machucado.

Ela passou a se alimentar direito, cuidou dos olhos, e sua visão finalmente voltou ao normal, sem atrapalhar a rotina.

“Phew… Phew…”

O peso distribuído nos braços trazia conforto. Tudo parecia voltar ao lugar.

“Ugh…!”

Mas sempre que lembrava do casamento que era apenas um teatro, sua visão ficava turva de novo.

Seo-Ryeong desabava no chão. Aquele casamento parecia mais real que tudo, mesmo sabendo da farsa.

“Kim Hyeon… Kim Hyeon…”

Um gemido escapava de seus lábios.

Cada vez que a dor vinha, ela cerrava os dentes, se levantava, encarava a foto de casamento.

O quadro, antes orgulhoso, agora era só um vazio. Sem nada dentro — apenas uma armação, uma lembrança cruel.

“Que cara o Kim Hyeon fazia me vendo feliz segurando essa moldura sem saber de nada?”

Kim Hyeon, seu idiota.

Mesmo que procurasse no telefone, a galeria vazia era inútil.

Mesmo sem enxergar, ela deveria ter tirado algumas fotos. Mas a esposa que não conhecia o rosto do marido estava determinada a encontrá-lo.

Ela se sentiu frustrada, mas não desistiu. Começou a traçar planos para o futuro.

 


 

“Querendo aconselhamento para um crime… como assim?”

Channa, olhos afiados como um falcão, parecia enfrentar um tufão. O céu azul brilhava lá fora.

“Não tenho contatos nesse meio.”

Seo-Ryeong, sem outra opção, ligou para Channa. Inicialmente recusou ajuda, mas logo, interessada pelo caso, Channa concordou em se encontrar.

“Fiz um levantamento próximo à Ponte da Unificação de Paju, porta sul, e ao Rio Imjin. Queria ver se bastava levar ramen, milho e capa de chuva. Descobri que roubar uma balsa é uma boa ideia. Também estou pensando na área de Ganghwa-gun, Incheon.”

“…Sim?”

“Vou desertar.”

Seo-Ryeong disse com total frieza.

“Espere… você quer desertar agora?”

“Sim. Para a Coreia do Norte.”

“…!”

“Não para baixo, mas para cima. Subir, Channa. Pela ponte.”

Channa, sem palavras, apontou para o céu, com pupilas dilatadas de espanto.

“Para cima? Assim, para cima?”

“Sim.”

— …Eu sabia. Você é louca!

Prev
Next

Comentários para o capítulo "Capítulo 7"

MANGA DISCUSSION

Deixe um comentário Cancelar resposta

You must Register or Login to post a comment.

1 Comentário

  1. mariaviei26@gmail.com

    Obrigada pelo capítulo💕

    15/10/2025 às 13:05
    Acesse para responder

VOCÊ PODE GOSTAR

NATAL MERRY
Doce Psicose
21/11/2025
NATAL DA SUCUBO
O Sonho da Súcubo
20/08/2025
NATAL CHEFE
Meu Chefe Excessivamente Doce
19/11/2025
NATAL ERRANTE
Almas Errantes
14/09/2025
Tags:
Doce Psicose, Merry Psycho, novel
  • Política de Privacidade

Miae Translations © - 2025. All rights reserved - Powered by Regulus

Sign in

Lost your password?

← Back to Miae Translations

Sign Up

Register For This Site.

Log in | Lost your password?

← Back to Miae Translations

Lost your password?

Please enter your username or email address. You will receive a link to create a new password via email.

← Back to Miae Translations