Doce Psicose (NOVEL) - Capítulo 82 (R+)
O homem chupou casualmente o sangue dos dedos e, sem pensar duas vezes, despejou açúcar e vinagre na sopa fervente.
“O que você tá fazendo?!”
“Tô tentando alimentar você do meu jeito, por quê?”
“Por favor, me deixe fora disso. Eu tenho um paladar refinado e exigente!”
“Isso é porque seu marido mimou você, Han Seo-Ryeong. Como uma pessoa pode sempre comer comida deliciosa? De agora em diante, você vai comer rações de combate comigo nas ruas. Considere isso um treino e apenas engula.”
“Argh!”
Seo-Ryeong, com o queixo firmemente segurado, balançou a cabeça desesperadamente. Lee Wooshin, segurando uma concha, riu e provocou-a.
“Isso é um problema. Se você detesta tudo que toca na sua boca, o que você vai fazer?”
“—!”
De repente, seu corpo convulsionou, e ela cuspiu a comida. A última coisa que ela lembrava era de ter se sentado no sofá por um momento depois de comer aquela comida horrível.
O som de pratos batendo parecia sua última memória, mas agora estava escuro como breu.
Quando ela chegou ao quarto? Logo quando estava prestes a se levantar, seus olhos semiabertos ainda embaçados de sono, aconteceu.
“Durma um pouco mais.”
“…!”
Um braço pesado puxou-a pela cintura. A mão que agarrava seu estômago estava tão quente que parecia queimá-la.
Quem? Assustada, ela se debateu, e em resposta, uma voz baixa e sonolenta, muito mais clara do que esperava, murmurou em um tom meio adormecido.
“Seo-Ryeong, pare com isso.”
Um calafrio percorreu seus ouvidos.
O que é isso? A voz de Lee Wooshin, ainda grossa de sono, soou mais profunda e áspera do que o habitual, como se viesse das profundezas de sua garganta.
E soou… bastante similar à de Kim Hyeon.
Seu coração começou a acelerar, e sua espinha formigou. Congelada, Seo-Ryeong virou a cabeça rigidamente para examinar o rosto de Lee Wooshin.
Mesmo sabendo que eles eram pessoas completamente diferentes, sua mão trêmula instintivamente alcançou a cintura de suas calças. No momento em que sua palma tocou a frente de suas calças…
“Ah!”
Com um aperto feroz, ele agarrou sua mão como se fosse esmagá-la. Embora os olhos de Lee Wooshin permanecessem fechados, o calor e a força pulsando de sua mão eram intensos.
Em pânico, ela tentou puxar sua mão para trás, mas em vez disso, sua palma foi pressionada mais firmemente contra a frente de suas calças. Parecia que algo quente e rígido estava prestes a perfurar sua mão.
Ela não conseguiu respirar por um momento. Enquanto ficou lá atordoada, uma voz afiada cortou a tensão como água fria.
“O que você tá tentando descobrir me acordando?”
“…!”
“Quer comparar com o do seu marido?” Na escuridão, ela encontrou seu olhar claro. Suas íris cinzas estavam tão afiadas quanto sempre, uma cor que ela não via há muito tempo. “Então faça isso.”
Sua voz era sem emoção. A rouquidão que ela tinha ouvido momentos antes parecia um fruto de sua imaginação, pois Lee Wooshin rapidamente voltou ao seu eu habitual.
O volume preso em suas calças agora estava tensionado como se estivesse prestes a estourar. Ele casualmente desfez o cinto e puxou o zíper para baixo.
O som áspero fez seus ombros estremecerem. Ela não teve a coragem de olhá-lo nos olhos.
“Até onde vamos ser cúmplices?” ele perguntou.
“O quê?”
“Até onde a culpa une duas pessoas?” Era impossível dizer se o olhar em seus olhos era pura luxúria ou outra coisa, mas uma ganância voraz estava encoberta sob seu exterior sem emoção como uma serpente escondida. “O quanto você quer estar comigo?”
Ele agarrou sua mão dolorosamente, puxando-a para dentro de sua camisa. Era a força de Lee Wooshin em ação. Ele pressionou o pulso de Seo-Ryeong contra sua clavícula. Sua clavícula sólida estendia-se longa e reta, conectando-se ao osso do peito.
Depois de forçá-la a traçar aquele osso, sua mão guiou a dela para baixo, até seu peito. Seus músculos peitorais firmes e tensionados pareciam grudar em sua palma como um ímã.
Tum, tum…
A batida forte de seu coração roçou suas pontas dos dedos, e ela sentiu um pico elevado e endurecido de um mamilo sob sua mão. Quando ela instintivamente recuou os dedos, o aperto em seu pulso apenas apertou mais, como se a repreendesse. Sua pele latejava de dor.
“Incomoda você, ter um homem estranho andando pela sua casa? Notei que você às vezes me olha como se estivesse tentando descobrir algo. Você pensa no seu marido nessas horas?”
“…!”
“Quando eu fico vagando pela sua casa, eu lembro ele?”
Lee Wooshin sorriu com ironia para sua reação congelada. Ele continuou a brincar com sua mão, esfregando-a em círculos sobre seu peito e mamilos, antes de deliberadamente pressionar suas unhas em sua pele.
“Quando eu me movo, seus olhos me seguem, como se estivessem famintos. Você não precisa saber que expressão está fazendo, mas se você mostrar essa face em outro lugar…”
“Argh!”
Seu pulso doía, mas Lee Wooshin apenas piscou lentamente, impassível.
“Se você cometer um erro, vai acabar se ferrando, Seo-Ryeong.”
“…!”
“Então apenas me toque aqui o quanto quiser e perceba rápido.”
Sua mão arrastou a dela ainda mais para baixo. Ele pressionou com força sua palma delicada contra seu abdômen áspero, movendo-a sobre as rugosas e duras saliências. Suas pontas dos dedos, quentes como cabeças de fósforo, deslizaram sobre seus músculos firmes.
Lee Wooshin capturou seus dedos novamente, como segurando um giz de cera, e arrastou suas unhas para baixo pelos músculos divididos de seu abdômen. Quanto mais desconfortável ela ficava, mais largo seu sorriso se tornava.
Seo-Ryeong mordeu o lábio com frustração. Mesmo se ela tentasse algum movimento aqui… a cama macia sob ela tornava mais provável que ela simplesmente fosse virada e contra-atacada. Seus instintos gritavam para não provocá-lo.
“Se você não consegue ver, não importa o que faça, apenas deixe desaparecer.”
“…!”
“Isso também é uma tática, e às vezes, é a jogada certa.”
“Não seja ridículo.” Quando ela enterrou as unhas em seu abdômen, Lee Wooshin cerrou a mandíbula. Um gemido baixo escapou das veias saltando em seu pescoço.
No entanto, enquanto ela o tocava, não conseguia entender por que suas costas formigavam com um calafrio inexplicável. Não importava o quanto pensasse nisso, sua reação parecia estranha.
“Han Seo-Ryeong, seus olhos estão vermelhos agora.”
“…!”
“Você tá ficando excitada, tocando alguém que não se parece com seu marido, nem mesmo lembra ele.”
Lee Wooshin puxou-a mais perto pela cintura. Seus lábios estavam tão perto agora que seu olhar feroz quase a engoliu por completo. Sua coxa dura como rocha pressionou entre suas pernas.
As metades inferiores de seus corpos se entrelaçaram como raízes, e só isso tornou difícil para ela respirar.
“Não é bem assim.” Ela resistiu.
“Então, o que você espera que eu faça?”
“…!”
“Eu até tirei minhas calças pra fazer você se sentir culpada.”
Naquele momento, sua mão agarrou algo grosso. Seu rosto ficou profundamente vermelho quando ela sentiu o pênis saindo de sua cueca.
Sua pele, exceto pela tatuagem, era pálida com um leve tom rosado, mas as veias protuberantes na superfície eram tudo menos atraentes, apesar da cor suave.
Não importa o quanto parecesse torto, ela só estava planejando verificar seu pênis por um momento para ver se lembrava o de seu marido, não pretendendo fazer nada mais. Seo-Ryeong tentou recuar em choque, mas a mão que segurava a dela tornou-se o problema.
Sua mão, pressionando contra seu órgão, começou a se mover para cima e para baixo, agora entrelaçada com a dele.
“Oficial Han Seo-Ryeong, vamos agir como se estivéssemos nisso juntos.”
“Você tá maluco?!”
“Ou, vamos fingir que isso é como um presente de boas-vindas.”
“…!”
“Você não aprendeu que quando alguém se muda, as pessoas dão presentes?”
O órgão do homem inchou ainda mais em sua mão, mas o atrito o deixou seco, e Wooshin franziu a testa, estalando a língua em frustração.
Como chegou a esse ponto? Sua confusão não durou muito. Ele começou a lamber a palma de sua outra mão enquanto mantinha seus dedos firmemente entrelaçados para que ela não pudesse se mover.
“…!”
O calor intenso irradiava de seu olhar. A satisfação em seus olhos era inconfundível.
Ele soltou um suspiro profundo, molhando e chupando sua mão ao mesmo tempo. Depois de morder de forma brincalhona, ele enrolou seus dedos esbeltos firmemente ao redor de seu órgão, se certificando de que se encaixassem confortavelmente.
Ela já havia perdido a compostura há muito tempo, mas agora sua mente ficou completamente em branco. Sua mão quente e molhada agarrou a base rígida de seu órgão, deslizando sem hesitação até a ponta.
Essa é minha mão, não é?
A cabeça redonda e a uretra apareciam e desapareciam diante de seus olhos, repetidamente.
Tudo isso, com minha mão!
Respirando profundamente, Wooshin mordeu forte o pescoço de Seo-Ryeong como um animal ferido. O som molhado de carne estalando ecoou em seus ouvidos.
A ponta uma vez seca de seu órgão ficou encharcada em um instante, liberando um cheiro estranho.
Seo-Ryeong balançou a cabeça freneticamente. Ela não conseguia compará-lo a ninguém, nem mesmo a Kim Hyeon; ela estava muito sobrecarregada naquele momento.
Tudo sobre isso era diferente — a atmosfera, a umidade, a tensão, o calor. Cada sensação que ela sentia era completamente desconhecida.
Apenas de ver e tocar Wooshin, sua boca secou, e seus olhos encheram-se de calor. Ela desesperadamente queria negar essa reação, mas não podia escapar dela, e isso a encheu de desespero.
“Argh!”
Ela desejava desmaiar na hora. Mas Wooshin parecia determinado a não deixar isso acontecer, pois ele esfregou a fenda firmemente fechada de seu órgão agressivamente com seus dedos.
Sua mão moveu-se bruscamente, agarrando até seu escroto, até que uma pequena quantidade de líquido vazou, acompanhada por aquele som molhado novamente.
“—!”
Durante seu treinamento, ela tinha pensado em seu corpo como apenas uma ferramenta, nada mais. Mas agora, algo sutil roía seu coração, uma pequena relutância.
E se ele realmente gozasse… na minha mão?
E se isso acontecer?
De repente, um brilho afiado apareceu em seus olhos. Antes que as coisas escalassem ainda mais — antes que ela lhe desse mais vantagem — ela tinha que agir. Reunindo toda sua força, ela chutou forte sua cabeça.
Mas Lee Wooshin, embora sua cabeça tenha virado para o lado com o golpe, apenas a sacudiu, continuando seu auto-prazer imperturbável.
“…!”
O que eu trouxe para minha casa?